Não se preocupe, pois essa não é uma história real absurda, mas o enredo de The Effect, uma peça teatral britânica. O enredo chama nossa atenção por questionar até que ponto os sentimentos não são apenas resultados do funcionamento químico dos nossos corpos.
Está claro, entretanto, que todas as sensações que surgem quando estamos apaixonados ocorrem graças à química. Borboletas no estômago, faces rosadas, mãos suando, olhos brilhantes, sorriso até as orelhas… Esses são apenas alguns dos indícios de que o amor que sentimos está ligado a reações produzidas pelos nossos corpos.
A frase “rolou uma química entre nós” não é apenas figurativa. Todos esses sentimentos bons que acompanham a paixão são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas nos corpos das pessoas apaixonadas. Entre as substâncias, estão a adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, vasopressina, serotonina e as endorfinas.
Ao todo, pesquisadores acreditam que 12 áreas do cérebro trabalham juntas só quando você olha para o seu amado. Não é a toa que nos sentimos tão bem!
A química da paixão libera substâncias que produzem a sensação de felicidade, aceleram o coração e aumentam a excitação. É graças a esse fenômeno que surge o desejo sexual entre o casal, que muito além de algo físico, é química novamente.
“Amor é fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer”. Isso era o amor para Luis Vaz de Camões. Não só ele, como outros escritores e poetas de todas as gerações tem tentado expressar em palavras o que é esse sentimento. Apesar de todos nós (ou pelo menos a maioria das pessoas) o reconhecerem, o amor não tem uma definição única.
Será que algum dia a ciência conseguirá explicar o que é esse sentimento, ao seu modo? [New Scientist/Brasil Escola/Somos Todos Um, Foto]
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