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Lata de Coca é tática para interrogar suspeito, diz ex-FBI

E uma altamente treinada equipe de interrogadores espera obter essas respostas.

Curiosamente, a melhor ferramenta de interrogatório pode ser uma lata de Coca-Cola na mesa.

"Spike" Bowman, ex-funcionário jurídico do FBI, conta que oferecer ao suspeito algo que ele quer --seja uma lata de Coca no começo da sessão ou uma redução em sua acusação, mais tarde-- ajuda a que se estabeleça um relacionamento.

E, assim que o interrogador cria vínculo com o suspeito, as coisas ficam mais fáceis. "Você tende a conversar com pessoas amigáveis", diz Bowman.

Independentemente de quais sejam os métodos usados pelos investigadores do atentado em Boston, eles parecem ter funcionado até agora. O único suspeito vivo, Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, aparentemente começou a se abrir.

Ainda hospitalizado com ferimentos a bala, ele informou, segundo a polícia, que ele e seu irmão Tamerlan (que morreu em confronto com policiais) agiram sozinhos.

 Disse também, pelo que uma autoridade governamental informou à rede CNN, que seu irmão foi o idealizador dos ataques e que este queria "defender o Islã". Grupo de elite

Consultado pela BBC, FBI não quis confirmar nem negar os supostos detalhes do interrogatório.

 Mas sabe-se que os interrogadores do caso são parte de uma equipe de elite, chamada de Grupo de Interrogatório de Detentos de Alto Valor, criado em 2009 por ordem presidencial.

O grupo é formado por "equipes móveis de interrogadores experientes, analistas, especialistas no assunto em questão e linguistas, para interrogar terroristas de alto valor", dizem documentos do governo americano.

Membros dessa equipe interrogaram Faisal Shahzad, que cumpre pena perpétua após admitir culpa na tentativa de detonar uma bomba em Nova York em maio de 2010, como confirmou o diretor da CIA, John Brennan.

O grupo foi idealizado para ter gente treinada e pronta para o caso de os EUA capturarem vivo Osama Bin Laden, explica um especialista forense que tem acesso ao grupo e que pediu anonimato.

"Não acho que seja um exagero", disse ele, questionado quanto à convocação do grupo de elite para lidar com Tsarnaev. "O [governo] quer mostrar seu brinquedo novo." Abordagem

Enquanto a equipe tenta obter mais informações sobre o caso de Boston, médicos e enfermeiras tentam fazer com que o suspeito sinta-se confortável.

A abordagem dos interrogadores parece humana, sobretudo se comparada à forma como autoridades americanas já trataram suspeitos de terrorismo.

Anos atrás, surgiram suspeitas de que a CIA teria usado técnicas controversas de interrogatório em um acusado de terrorismo, Abu Zubaydah, um agente sênior da Al-Qaeda. Suspeita-se que a CIA tenha tirado suas roupas, mantido-o em um quarto frio e submetido-o a simulações de afogamento.

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