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Para queimar mais calorias, malhe junto com alguém melhor do que você

Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual do Kansas (EUA), pessoas que se exercitam com um companheiro que elas percebem como melhores do que si mesmas aumentam seu tempo e intensidade de treino em até 200%.
Algumas pesquisas anteriores já haviam sugerido que companhia é às vezes essencial para que as pessoas cumpram suas metas de exercícios físicos, porque representam uma motivação. Um estudo da Universidade Estadual de Michigan (EUA) realizado por Brandon Irwin até sugeriu que um parceiro virtual é tão eficiente quanto um parceiro real.
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Agora, o mesmo Brandon Irwin liderou um estudo que testou se os indivíduos se envolvem em mais atividade física sozinhos, com um parceiro virtual ou competindo contra um companheiro de equipe.
A conclusão foi de que, quando as pessoas estão se exercitando com alguém que elas percebem ser um pouco melhores do que elas, se esforçam mais do que normalmente fariam sozinhas.

O estudo

Na primeira parte do estudo, mulheres em idade universitária se exercitaram por seis sessões em uma bicicleta estacionária por um período de quatro semanas. Elas tinham que andar o quanto aguentassem. Em média, cada participante rodou por 10 minutos.
Em seguida, o mesmo grupo de participantes voltou ao laboratório para mais sessões de exercício, mas agora souberam que estavam trabalhando com um parceiro em outro laboratório, que podiam ver em uma tela. Na realidade, era apenas um vídeo em loop.
As participantes também foram informadas de que o seu parceiro virtual fez parte do primeiro estudo e tinha andando de bicicleta cerca de 40% mais tempo do que elas, o que criou a impressão de que o parceiro virtual era um pouco melhor do que a participante.
Dessa vez, o grupo fez uma média de nove minutos de exercício a mais do que simplesmente faria sem a presença de parceiros.
Em um terceiro experimento, as participantes foram convidadas a voltar ao laboratório para mais sessões de exercícios com um parceiro virtual. Desta vez, porém, elas foram informadas de que estavam em uma equipe com seu parceiro, trabalhando em conjunto para alcançar uma pontuação. A pontuação da equipe seria o tempo da pessoa que desistisse primeiro.
Como as participantes acreditavam que no experimento anterior tinham se exercitado menos que o parceiro, a situação apontava que elas eram o elo mais fraco.
Nesse experimento, as participantes se exercitaram aproximadamente dois minutos a mais do que se simplesmente estivessem fazendo atividades ao lado de alguém, sem competir.
E os resultados ficam diferentes ao longo do tempo. “Esta foi uma média, mas, com o tempo, a diferença ficou muito maior”, explica Irwin. “No início, essas participantes estavam se exercitando cerca de um minuto a mais que as do grupo com parceiro. Na última sessão, as participantes da competição se exercitaram quase 160% a mais do que as no grupo de parceiros, e quase 200% a mais do que as se exercitando sozinhas”.
Os pesquisadores estavam preocupados de que se exercitar ao lado de alguém que constantemente lhe supera seria desanimador, mas o oposto ocorreu: ao longo do tempo, foi muito motivador, desde que as condições fossem favoráveis.
Porém, eles afirmaram que ter um parceiro ou companheiro de equipe mais ou menos no mesmo nível ou muito melhor não motiva as pessoas. Um parceiro em um nível cerca de 40% melhor parecia o ideal.
No futuro, Irwin quer ir além de parceiros falsos e estudar dinâmicas de parceria entre pessoas reais durante atividades físicas.
Por enquanto, a dica do pesquisador é escolher alguém um pouco melhor do que você para treinar a atividade de sua escolha. Ele também sugere pequenas competições regulares, como partidas de basquetes, para estimular sua motivação.[MedicalXpress]

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